Argumentar e lutar contra o ideal dominante excludesnte deve ser sempre nossa luta interna e externa maior.
Como se costuma dizer é na mesa do almoço ou do jantar, no encontro familiar ou com amigos/as, onde podemos dialogar sobre diversos assuntos, conversas casuais de temas variados que muitas vezes dão muito “pano pra manga” como se diz na minha terra.
É como um ringue, numa luta de boxe, por vários rounds seguidos.
Só que dessa vez 3 contra um... Mas o Um que carregava o discurso do dominante, do lugar de privilégio, de um saber posto como legítimo numa sociedade machista e racista que se diz uma democracia racial.
Não, não é fácil nocautear o racismo, o argumento de que somos uma nação mestiça e a ideia romantizada da miscigenação evidenciam o quanto ainda precisamos conhecer de fato nossa história...
O corpo dói, a alma também... O cansaço depois é incontestável, o corpo sente todo o peso, a voz falha, as forças parecem definhar. Precisam ser renovadas...
E são também nesses espaços que ele vem à tona. Como nas pesquisas feitas pelo IGBE ou outros órgãos do ramo (http://arquivo.geledes.org.br/racismo-preconceito/racismo-no-brasil/23333-pesquisa-analisa-racismo-no-brasil), sempre conhecemos alguém racista, mas nunca nós mesmos o somos. E num simples encontro entre pessoas queridas, podemos experienciar o quanto é difícil nocautear os argumentos de quem detém lugar de privilégio na nossa sociedade.
Ser negro/a em nossa sociedade é estar constantemente nesse ambiente de luta, de combate, como num ringue;
Ser um/a branco/a que esta na luta como parceiro/a ou como parte dela, em nossa sociedade, é ser visto como um/a branco/a subversivo/a;
Ser mulher numa sociedade machista e sexista como a nossa é estar sob constante tensão e julgamento, em ambientes marcados pela herança das relações patriarcais e historicamente desiguais;
Parece que andamos na contramão do coerente. Mal conseguimos enxergar o/a outro/a em nossa volta, não conseguimos ver o óbvio! E os/as que conseguem ver o que está a nossa frente, de forma alarmante e adoecendo nossa sociedade, por favor, vamos “não abandonemos o ringue”!
Se não for pra vencer o opressor por nocaute, que seja por cansaço, por pontos ganhos, por melhores argumentos, por força, por luta.
The Mens Titanium Wedding Rings | TITNIA BORG - ITALIAN Arts
ResponderExcluirThe Mens Titanium Wedding Rings titanium bike frame and Ring Set are ideal to create titanium exhaust wrap wedding rings and TITS BETTER ti 89 titanium calculator GIRLING SOLICY. thaitanium 5/5. This unique and unique handmade head titanium ti s6