Dia 05 de novembro já pode ser considerado mais uma vitória do movimento negro. O projeto de lei que reserva parte das vagas em concursos públicos federais à candidatos negros finalmente sai do papel e foi assinado por Dilma. A lei já havia sido assinada por Lula em 2010, mas necessitava de regulamentação. Finalmente todos os órgãos do executivo assinaram o projeto que foi enviado para o congresso em regime de urgência constitucional.
O projeto, considerado constitucional pelo STF como qualquer outra política de ação afirmativa, surge como consequência à lei de cotas de 2012, garantindo acesso ao serviço público e a carreira de servidor. Essa mesma lei, caso aprovada, irá criar diversas vagas para candidatos negros nos quadros de docência da rede federal de ensino superior.
Surge uma dúvida, no entanto: Temos doutores negros o suficiente para atender a demanda criada, caso o projeto seja aprovado, por essa lei? A graduação por si só iguala as trajetórias e permite que os candidatos negros possam seguir carreira acadêmica? Existem critério subjetivos no processo de seleção de pós-graduandos? Como pensar um programa de ações afirmativas para a pós graduação?
O Coletivo CONAJIR (Coletivo Nacional de Juventude Pela Igualdade Racial), junto com outras entidades do movimento estudantil da UFSCar, lança o debate sobre o tema e convida toda a comunidade acadêmica a participar.
Hoje, sexta feira 08/11, o CONAJIR se senta com a APG (Associação de Pós-Graduandos) e com o DCE (Diretório Central dos Estudantes da UFSCar) para discutir a construção do 20 de novembro na Universidade. A reunião acontecerá na sede da APG, localizada no segundo andar do palquinho da UFSCar, às 12:30h.
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