sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Evento na UFSCar discute opressão da mulher

No dia 24 de outubro de 2013, em referência ao dia 25 de outubro instituído pela ONU como o Dia Internacional Contra a Exploração da Mulher, o CONAJIR, em conjunto com a Frente Feminista de São Carlos e o Coletivo de Diversidade Sexual de SãoCarlos, realizaram a mesa de debate "Opressões de Gênero”, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A mesa foi composta por representantes dos três coletivos e pela Profa. Dra. Roseli Rodrigues de Mello, membra e fundadora do Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (NIASE) e docente efetiva da UFSCar. Contou com a presença de alunos da UFSCar, ativistas de vários movimentos sociais e interessados em discutir a temática em questão.

Abertura do evento


O evento foi organizado de forma conjunta entre os coletivos e o debate girou em torno das diversas formas de opressão sofridas pelas mulheres na contemporaneidade. A Frente Feminista de São Carlos discorreu sobre o assunto a partir da perspectiva de classe, abordando a importância de políticas públicas que levem esse recorte em consideração. Letícia Bianchi, representante da Frente Feminista, discutiu como problemas enfrentados por todas as mulheres são mais ou menos graves de acordo com a classe social que ocupam. Já Ana Claudia Davis, ativista do Movimento Social Negro, atual coordenadora da juventude Educafro e membro do CONAJIR, discorreu sobre a opressão sofrida especificamente pela mulher negra, que, de acordo com sua apresentação, se acumulam às opressões apontadas pela Frente Feminista de São Carlos. Colocou em pauta principalmente, o feminicídio da mulher e como este processo afeta de maneira mais intensa a mulher negra. Camila Arioli Gebara, por sua vez, fez uma intervenção sobre a transfobia, lendo um depoimento de um transexual sobre suas experiências, e debateu sobre os diversos males causados pela lesbofobia e sobre as dificuldades em se pensar políticas públicas para as duas formas de opressão. A Profa. Dra. Roseli Rodrigues de Mello, em sua fala, apresentou seus atuais estudos sobre o Feminismo Dialógico e como este pode ajudar no diálogo entre as diversas correntes feministas, a fim de fortalecer e unificar a luta das mulheres.

Da esquerda para a direita: Monique Amaral, Ana Claudia Davis, Camila A. Gebara, Roseli R. de Mello e Letícia Bianchi.


A atividade se encerrou com uma rodada de debate a partir das questões levantadas pelos participantes.

Ativistas e simpatizantes do CONAJIR

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Diário Preto - Seu Cabelo

Vídeo muito interessante produzido por Jairo Pereira com o intuito de valorizar a beleza da mulher negra e reforçar suas identidades. Vale a pena assistir. Se gostarem não se esqueçam de compartilhar nas redes sociais e darem um joinha no YouTube e seguir o canal do nosso irmão Jairo.


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Coletivo de juventude pela igualdade racial realiza debate sobre Ações Afirmativas na UFSCar - São Carlos


O Coletivo Nacional de Juventude pela Igualdade Racial (CONAJIR), no dia 10 de outubro de 2013, organizou na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) a mesa de debate "Universidade pra quem? Um debate Sobre as Políticas de Inclusão nas Universidades Estaduais Paulistas". Estudantes e ativistas do Movimento Negro se reuniram para discutir a implantação das ações afirmativas na UFSCar e o cenário atual nas universidades estaduais. O evento foi realizado no Auditório do Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) e contou com a participação de cerca de 30 estudantes, incluindo entre eles estudantes de intercâmbio nacional e internacional, dirigentes do Movimento Estudantil e ativistas de outros movimentos sociais.


Estudantes e ativistas discutindo Ações Afirmativas nas universidades estaduais paulistas

Estava presente Danilo Morais, representando a CONEN, doutorando em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar (PPGS / UFSCar) e um dos militantes do Movimento Estudantil da UFSCar no período de implantação do programa de Ações Afirmativas na instituição. Em sua fala contemplou, principalmente, os desafios envolvidos na formulação e implantação do programa na supracitada universidade e a sequência de eventos que levaram à formação, após aprovação do Conselho Universitário, de uma Comissão de Ações Afirmativas, que teria o objetivo de formular as diretrizes e metas do programa, e que posteriormente serviu de modelo para a Lei nº 12.711/2012, devido ao seu alto grau de sofisticação.

A roda de debate contou também com a presença dos estudantes e ativistas Tamires Gomes Sampaio e Lucas Assis, representando a Frente Pró-Cotas, que atualmente trabalham na coleta de assinaturas para alterar o texto da PL 530/04  que tramita, no momento, na ALESP (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). O texto atual prevê a criação do PIMESP, que tem o objetivo de reforçar o ensino de base dos estudantes cotistas e admiti-los nas universidades somente se estes conseguirem um rendimento mínimo. A intenção dos estudantes é de mudar esta maneira de seleção e promover a entrada imediata dos mesmos nas universidades estaduais.

Já o participante Danilo Lima, estudante do curso de Ciências Sociais da UFSCar, militante do Movimento Negro da EDUCAFRO e um dos fundadores do CONAJIR, debateu e apresentou a ONG que participa, narrando as diversas tentativas da mesma em construir Ações Afirmativas nas universidades estaduais. Por último o participante Wellington Siqueira, também estudante do curso de Ciências Sociais da UFSCar, ativista da EDUCAFRO e membro fundador do CONAJIR, falou sobre as atuais conquistas no campo das Ações Afirmativas e de como estas podem e devem ser estendidas para outros espaços. Lançando a campanha sobre Ações Afirmativas na pós-graduação da UFSCar, com o objetivo de incitar os estudantes a debater o tema e pressionar a instituição neste sentido. Os estudantes presentes apontaram diversos argumentos que poderiam ser utilizados tanto a favor da inciativa quanto contra, além de participar, por meio de assinaturas, do projeto de lei proposto pelos ativistas da Frente Pró-Cotas.


Participantes da mesa posam para foto no fim do debate


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Documentário retrata um pouco da trajetória de Sabotage um dos mais importantes representantes do Rap nacional

Alegria, boa musica e personalidade estes são alguns dos ingredientes que compõem o perfil desse grande artista. Mano Sabotage esteja em paz em um bom lugar.


'Sabotage Nós' é um documentário que retrata a caminhada do 'Maestro do Canão' em direção ao seu disco de estreia, 'Rap É Compromisso', apresentando a perspectiva dos produtores, amigos e colaboradores que participaram ativamente do trabalho. Em paralelo, é contada a história da 'Família RZO' e do momento áureo do rap nacional ao final dos anos 90.
O documentário é intercalado por cenas dos filhos de Mauro Mateus dos Santos, Wanderson Sabotinha e Tamires, mostrando o cotidiano da Favela do Boqueirão, onde moram e onde viveu Sabotage após a saída do Canão. 
Os herdeiros do rapper ainda levam a reportagem para uma visita ao que restou da Favela do Canão, à beira da Avenida Prof. Roberto Marinho, antiga 'Av. Espraiada'. 

A direção é assinada por Guilherme Xavier Ribeiro, em uma coprodução da GuardaChuva com a MTV Brasil, que exibiu um trecho do material durante o 'Último Yo! MTV Raps', em setembro de 2003.

Assista o documentário clicando no link:




A Violência contra juventude negra em debate.


Segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República  - SEPPIR a maioria dos homicídios que ocorrem no Brasil atinge pessoas jovens: do total de vítimas em 2010, cerca de 50% tinham entre 15 e 29 anos. Desses, 75% são negros. As respostas governamentais e não-governamentais ao processo de agravamento deste fenômeno em muito se beneficiaram de estudos e diagnósticos elaborados a partir dos dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. No entanto, pouco ainda se sabe sobre as percepções da sociedade acerca de tão importante tema.

Participe deste debate:



fonte: SEPPIR/Conjuve.

domingo, 6 de outubro de 2013

Espetáculo em São Paulo aborda saúde da mulher negra.


Baseado em experiências verdadeiras de mulheres afro brasileiras o espetáculo Sangoma da Cia. Capulanas trata da saúde da mulher negra da periferia em vários eixos o cultural, físico e psíquico. O espetáculo é inspirado na filosofia africana baseada na crença de que os espíritos ancestrais influenciam na saúde dos indivíduos. Sangoma, na tradição de varias sociedades da África do Sul, é aquele que é o praticante da medicina das ervas, adivinhação e aconselhamentos.


Em temporada na Goma Capulanas de 21/09 à 09/11.
O projeto contemplado pela lei de fomento ao teatro de São Paulo, conta ainda com a realização de um documentário, que será produzido pelo NCA e tem estréia marcada para 08/11. O grupo visa exibira o espetáculo em regiões periféricas de da cidade de São Paulo.
Veja o vídeo de divulgação:


Espetáculo: Sangoma
Em temporada até 9 de novembro, todos os sábados, às 20hs.
Onde: Goma Capulanas - Rua José Barros Magaldi, 1121 – Jardim São Luís, na zona sul de São Paulo
Capacidade do teatro: 30 lugares
Mais informações: capulanasciadeartenegra@gmail.com

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Universidade pra quem? Um debate Sobre as Políticas de Inclusão nas Universidades Estaduais Paulistas.

O CONAJIR tem o prazer de convidar a todos ao evento:

"Universidade pra quem? Um debate Sobre as Políticas de Inclusão nas Universidades Estaduais Paulistas".